O Canto Do Livro Mais Velho De Madrid

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O Canto Do Livro Mais Velho De Madrid

todas as manhãs Javier ou Alice Sanz, às vezes ambos, retiram centenas de livros da moradia de madeira situada no passadiço de São Gens pra colocá-los cuidadosamente na prateleira. A mesma operação se repete, 363 dias por ano, ou o que é o mesmo, todo o ano, todavia os dias de Natal e Ano Novo. Esses irmãos continuam o serviço de seu pai, Luis, que obteve a lendária livraria em 1952, e em que esteve à frente 60 anos. Já teu avô regentaba um posto de livros pela estrada de Santa Engrácia. “A Cada ano, pesam mais os livros”, comenta a ABC Javier Sanz.

Ele começou com 13 anos, auxiliando o pai e é de imediato o proprietário do estabelecimento, contando com a socorro de tua irmã. Laura. Os últimos añso não estão sendo nada fáceis para avançar com o negócio, “sobreviveu graças aos turistas”, sublinham os dois irmãos. Há que recorrer aos livros antigos para descobrir as primeiras referências a esta biblioteca. Os anos passaram factura nessa suporte de madeira. “Meu pai teve que vender a 1ª edição de Os Caprichos de Goya pra poder fazer uma grande reforma que lhe exigiram”, lembra Javier.

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apesar de estas obras continuam a haver problemas “, visto que se trata de uma suporte antiga de madeira que se dilata com a umidade e em novas épocas do ano é complicado poder dar o fecho”. A grande maioria dos livros estão no exterior, pelo que “é preciso ter muito cuidado para que não se estraguem. “As épocas mais duras são as de chuva e gelado, o verão levamos melhor, por causa de estamos numa passagem onde dá muita sobra”, diz o livreiro. Abrem cada dia, das dez às 21 horas. Antigamente colocavam uma lona e cordas sobre os livros e se eles iriam comer “até que um dia chegou com um caminhão e levaram meio placa”.

Portanto que imediatamente não abandonam o recinto, em nenhum momento, e executam turnos pra dirigir-se ingerir. Os livros que estão à venda são usados, na sua amplo maioria em português, de história, literatura, ação… com preços a partir de um euro. Os exemplares mais antigos são do século XIX.

Contam com um enorme armazém e tentam deslocar-se mudando os títulos tudo o que são capazes de. Eles se deslocam para os domicílios das pessoas pra adquirir os livros. Alguns são mais complicados de vender do que outros. As enciclopédias, a título de exemplo, “não tem saída, na atualidade ninguém as usa pra consultar nada estando Web”. E é pontualmente o mundo digital, o que enfraqueceu-se um negócio tão longevo.

“É uma das razões para a perda de clientes, mudaram os hábitos de leitura, e tem que se adaptar”, comenta o proprietário. E essa adaptação passa por ter pela loja de instrumentos muito procurado pelos turistas, como imãs de geladeira, postais e imagens de Madrid.

Quem nos ia dizer! “, alega Laura Sanz. Tierno Galvan foi durante diversos anos um de seus compradores mais habituais, e entre os atuais está Emilio Gutiérrez Caba. “Por aqui passam muitas personalidades, artistas, políticos e diversos estudantes norte-americanos, que são os que os livros mais antigos de autores espanhóis compram”. O ex – presidente do México, Vicente Fox, a título de exemplo, realizou uma compra de vários livros muito bons, e durante alguns dias “isso se encheu de turistas mexicanos que souberam da visita de Fox”. Além do mais, a proximidade com a loja de chocolates de São Gens se contribui a visita de muitos estrangeiros.

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