Doutorado em ciências sociais, Centro de Pesquisas e Estudos Superiores em Antropologia SocialOcidente, Guadalajara, México. A partir da linguagem e em teu idioma, as mulheres kaqchikeles1 dão conta das percepções, experiências e sentimentos que se articulam em volta da construção da sexualidade heterossexual. O veículo que lhes permitiu expor abertamente foi a firmeza.
A partir nesse componente, se conseguiu o diálogo e se estabeleceram boas relações pessoais. Este linguagem transmite uma diversidade de ideias e de formas de observar a existência e de expressar a sexualidade. A língua kaqchikel determina outras categorias e, na maioria das vezes, um outro jeito de acompanhar o universo.
Implica assim como um paradigma de apropriação por meio das palavras que denota uma concepção da sexualidade e da corporeidade humana ligada à meio ambiente e à cultura. A linguagem mencionada pela comunidade kaqchikel prioriza a coletividade.
Além do mais, comunica os saberes só se estão associados à suposição da experiência. Tendo como exemplo, criancinhas e jovens não precisam saber de sexo, já que se vêm a saber sobre isto esse tema obviamente o vai praticar. Por esta mesma explicação, se teme que, ao discursar de sexualidade com os adolescentes, estes irão dispor de uma fato que queira testar.
Por outro lado, na atualidade, as e os comalapenses2 costumam expressar suas idéias em dois idiomas: kaqchikel e castelhano. Em ambas as línguas são patentes as redes de poder que se concretizam em expressões e que correspondem à ideologia dominante, com o qual se mantêm os discursos, os estereótipos e a normalização da sexualidade heterossexual.
Para difundir a sua idéia de corporeidade humana, a língua kaqchikel conta com signos, símbolos e sentimentos específicos, entretanto, antes de tudo, concebe o corpo como um todo, cujas partes estão interligadas. Uma das formas pra compreender o ser humano é por meio de uma trilogia que inter-relaciona o organismo, mente e espírito.
Estes 3 elementos formam uma unidade e se fragmentam provocam um desequilíbrio na existência da pessoa. Esta cosmovisão indígena percebe o corpo humano como um ser vivo, com energias e sentimentos, e com tuas necessidades, principalmente as relacionadas com a nutrição e a saúde física e mental, e muito pouco se comenta sobre os desejos do corpo humano.
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Ao retomar o corpo e a linguagem em Comalapa, localizei que ainda existe uma abundante terminologia para denominar o corpo humano e a sexualidade. Quando se diz jari ruch’akul, significa “teu corpo”, e jari rutiyojil expõe-se ao “gordura”. A identificação das partes íntimas do corpo, empregam-se termos indirectos relacionados com a natureza: o órgão genital masculino (pênis) se identifica como tzik’in (pássaro) ou os aj achin (órgão do homem). Ao órgão genital feminino (vulva) é denominado como muitas maneiras: os aj ixoq, meske’l (gato) ou ru tutz’.
Existem também expressões duplas sobre isso muitas partes do corpo; a título de exemplo, em tom de brincadeira ou metaforicamente, a vagina se relaciona com a boca; é possível dizer ri jun ixok’ k’ou ka’i’ ruchi’, que significa “a mulher tem duas bocas”. Um dos centros mais essenciais do corpo humano que se privilegia é o coração: representa a pessoa e o nomeia ranima.
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