Os Festejos River Plate, Em Buenos Aires Terminam Com Distúrbios

por

Os Festejos River Plate, Em Buenos Aires Terminam Com Distúrbios

havia feito de tudo para evitar uma nova cena de dureza no futebol em Buenos Aires, até jogar a desfecho a um oceano de distância. Durante horas, 5, descobri que ia ser possível: um festejo no Obelisco sem maiores danos. Contudo, passada a meia-noite, o aparelho policial que até logo parecia excessivo, teve que entrar em ação. Alguns torcedores do River iniciaram uma batalha campal contra todos, e começaram a atirar pedras e garrafas nos agentes e os negócios que permaneciam abertos. A festa terminou: começaram as corridas, os gases lacrimogénios, as bolas de borracha.

A calçada acabou convertido em um tapete de vidros. A imagem foi um injusto bloqueio pra uma celebração familiar e festiva, mas não surpreso, de fato, a ninguém. Em vista disso, normalmente, terminam as grandes concentrações de pessoas, pra festejar ou pra protestar, na Argentina. Há sempre um grupo que o enturbia tudo. O momento não foram relatados feridos e os dez detidos foram libertados, segundo a Polícia local.

O choque entre manifestantes e agentes foi excessivo, no entanto veloz. Em menos de uma hora, a área do Obelisco neste instante havia sido desalojada e começavam seu serviço, os serviços de limpeza. Buenos Aires se resignou a ver “o jogo argentino de todos os tempos” -já quase ninguém o chama deste jeito – em casas e bares.

O Monumental e da Bombonera, inertes. O Obelisco, epicentro emblemático das celebrações futboleras, blindado. Nem álcool nem pirotecnia no vasto perímetro de segurança, nem a 500 metros de distância dele. Implantação e aparelho policial de alerta máximo. Outra imagem de crueldade portenha com a conclusão a um oceano de distância seria demais.

  • Mai.2009 | 20:Dez
  • URUGUAI / A Celeste ganha ao Panamá, em um amistoso (2-0)
  • Centro Comercial Primavera Urbana com Falabella, Carulla, Cinemark além de outros mais
  • UnitedHealth Group Incorporated

Buenos Aires não é Madrid. Pode-se percorrer um par de bairros, norte ou sul, em um dia tal como domingo e não saber que os dois grandes clubes da cidade, do estado, se enfrentam no jogo mais considerável de tua história. Os argentinos são mais de reunir-se nas casas.

Em território de encontro social não é botequim, é da moradia, é o churrasco. E, até o dilúvio da tarde, este era um domingo de primavera de postal para anexar-se em torno de uns choripanes e umas Quilmes bem frescos.

O botequim van, além de tudo, os que não têm o cabo para vê-lo. Mauricio Macri finalizou em 2017 com o “futebol pra todos”, de Cristina Fernández Kirchner, que desde 2009 havia permitido ver em aberto o esporte-religião do nação. Porém isso não significou uma volta em aluvião às cafés: com Macri chegou bem como uma incerteza brutal que torna um luxo passar tantas horas consumindo em um local.

O que não tem nem ao menos para ler o post pela tv ou para vê-lo fora se agarra às páginas web piratas. Fica em residência. Quando se pergunta aos argentinos por esta diferença evidente com a Espanha, apontam o hábito, a economia, entretanto também a agressividade. Não querem arriscar-se a que um ‘quilombo’ de botequim acabe mal. Outros não suportam ter ao lado alguém comemorando os gols da equipe adversária. É a proibição da torcida visitante (a partir de 2013, os estádios são monocolores, pela Argentina) feita cultura social. O argentino foi acostumado a assistir aos jogos no conforto de tua moradia, entre afins. A Guitarrita é uma exceção.

Fundada por dois exjugadores de Boca e Racing, esta franquia oferece quem sabe a coisa mais próxima a um boteco de futebol português, que podes ser localizado em Buenos Aires. Este domingo voltou a botar a tela grande, porém com o halo de apatia e saturação que afecta, a essas alturas, esta fim. Paulo Garcia, gerente do local de Oliveiras, ao norte de Buenos Aires. O café Tachos é a mais próxima ao Obelisco, que disponibilizou o jogo.

Sobre o Autor

administrator