Uma mesa desgastada, onde se lê “Centro de escopo” junto a uma seta desenhada à mão sinaliza a entrada para o “Nosso bairro”, uma escola-oficina localizada na Margem Hernández, um dos setores mais sensíveis de San Pedro Sula. Esse centro é a segunda opção que os adolescentes têm do bairro pra preencher teu tempo livre. A primeira é a de introduzir uma das quadrilhas que operam no distrito. Aparece o pastor evangélico que dirige “Nosso bairro”, encarregado de coordenar a abundância de oficinas que são ministradas e o serviço duro: atrair os adolescentes, as gangues.
Com um extenso número de matrículas, debaixo do braço pra se orgulhar do número de membros, arrancar o teu agradável passeio pelo centro com tom de comercial e desculpando-se pela técnica do chiaroscuro das idas e vindas de luminosidade. Ensina cada estadia como se fosse um micromuseo de relíquias. 8 fogão repartidos em duas cozinhas presidem, um dos espaços principais: o workshop de pastelaria.
Ao lado, um espelho reflete os cartazes descoloridos, com penteados que cercam a sala de aula de cabeleireiro e barbeiro. Muito perto, uma bateria e 4 guitarras elétricas “para estudar música” pendurar na parede. Ao fundo, uma máquina pra oficina de solda, sem espaço respectivo.
Por último, uma sala de projeções e uma linha com dez computadores que rufam as garotas do bairro depois de tuas aulas. Roger, mostrando a sua anterior condição de imigrante ilegal nos EUA. É o professor de inglês, voluntário da comunidade, como o resto dos doze …